Lácteos são fundamentais para adolescentes

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Embora vegetarianos e, principalmente, veganos afirmem que o consumo de vegetais seja melhor para a saúde e para o meio ambiente que os alimentos de origem animal, a ciência vem mostrando que isso pode não ser verdade e que o impacto nutricional, especialmente para adolescentes do sexo feminino, pode ser negativo. Foi o que mostrou um estudo do National Dairy Council’s Nutrition Research. 

 

A adolescência é uma fase única da vida. Os jovens começam a exercer sua independência e desenvolver hábitos que podem ser levados para a idade adulta. Além disso, a adolescência marca uma fase de rápido aumento nas necessidades de vários nutrientes, incluindo vitamina D, ferro, zinco, ácido fólico, energia (calorias) e proteína. As meninas adolescentes apresentam um maior risco de não suprir as quantidades recomendadas de nutrientes, em relação aos meninos. Por isso, é fundamental que a dieta que elas consomem seja rica em nutrientes, incluindo alimentos como leite, queijo e iogurte. Isso porque o leite é uma excelente fonte de cálcio, proteínas, fósforo e vitaminas A, D, B12, riboflavina, ácido pantotênico e niacina. 

 

Usando dados do estudo National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), foram modelados três diferentes cenários para as meninas adolescentes: 

1) O que aconteceria se elas seguissem uma recomendação de dobrar o consumo de vegetais, retirando os alimentos de origem animal da dieta? 

2) Caso o consumo total de proteínas fosse reduzido no cenário 1, como prevíamos, o que aconteceria se elas dobrassem seu consumo apenas de proteínas de origem vegetal, retirando as proteínas de origem animal da dieta?

3) O que aconteceria se as adolescentes seguissem a recomendação de consumir três porções diárias de lácteos, sem nenhum outro ajuste em suas dietas? 

 

Os resultados desse estudo mostraram que:

1) Dobrar o consumo de vegetais levou a uma maior ingestão de fibra, açucar, vitamina E, ferro e ácido fólico. Por outro lado, ocasionou um menor consumo de gorduras totais, gorduras saturadas, zinco, vitamina D, cálcio e proteínas. 

2) Dobrar o consumo apenas de proteínas de origem vegetal não causou nenhum impacto real, porque o consumo inicial das mesmas já era muito baixo.

3) Dobrar o consumo de lácteos aumentou a ingestão de vitamina D, magnésio, zinco, cálcio, potássio, energia (calorias), gorduras saturadas e proteínas. 

Esses resultados mostram que meninas adolescentes que seguem a recomendação de aumentar o consumo de alimentos de origem vegetal, substituindo os de origem animal podem ter alguns benefícios, mas também consequências indesejáveis, incluindo menor consumo de proteína, e de três dos nutrientes considerados essenciais pelo Dietary Guidelines for Americans – cálcio, potássio e vitamina D.

Para as adolescentes do sexo feminino, suprir a recomendação dietética de três porções diárias de lácteos aumenta o consumo de nutrientes essenciais (vitamina D, cálcio e potássio) e, simultaneamente, eleva a ingestão de outros que são também fundamentais para um adequado crescimento e saúde óssea. Caso necessário, as calorias podem ser ajustadas para manter o peso, utilizando produtos desnatados ou semi-desnatados, que apresentam as mesmas quantidades desses nutrientes, com menores teores de gorduras. 

Fonte: dairygood.org

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